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CESARE BATTISTI

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ÚLTIMO PRESO POLÍTICO NO BRASIL

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

CAXANGÁ – “...COISAS DESSA VIDA E DA OUTRA, MAS NADA DE ASSUSTAR”

CAXANGÁ – “...COISAS DESSA VIDA E DA OUTRA, MAS NADA DE ASSUSTAR”
Laerte Braga


Gilmar Mendes é desses que luta até o último centavo recebido para manter mentiras, farsas, fraudes e cumprir o seu papel de pistoleiro tucano/DEM no Supremo Tribunal Federal. No caso específico, STF DANTAS INCORPORATION LTD, ou STF BERLUSCONI INCORPORATION LTD.

Fernando Brant e Milton Nascimento são dois dos maiores nomes da música popular brasileira e latina, ultrapassam fronteiras e se espraiam/espalham pelo mundo afora. É claro, em tempos de vazio e ser objeto, gado tangido pela GLOBO e adjacências, viver e ser é exceção.

“Veja bem meu patrão como poder ser bom/você trabalharia no sol e eu tomando banho de mar/luto para viver/vivo para morrer/enquanto minha morte não vem/eu vivo de brigar contra o rei...”

A figura em epígrafe, já qualificado nos autos da História do País como arrogante, prepotente, corrupto, parte de um esquema dos grandes grupos econômicos para transformar o Brasil em colônia, disse em uma cidade do Mato Grosso, onde tem “negócios” e patente de “coronel” em Diamantino, com direito a verbas públicas para si e a família, disse repito, que o presidente Lula não pode conceder refúgio a Cesare Battisti pela simples razão que a suposta suprema corte triturou os argumentos do decreto nesse sentido do ministro da Justiça Tarso Genro.

Gilmar Mendes tentou interpretar e transformar a decisão do STF em algo favorável ao governo italiano (o embaixador do país entra em seu gabinete pela porta dos fundos), ao negar a Lula o direito de decidir, em instância final se concede ou não o refúgio.
O que o STF fez foi aceitar como procedente o pedido de extradição em votação apertada e desempatada por Gilmar (votou duas vezes, como ministro e presidente) e em seguida decidir também que compete ao presidente da República a palavra final.

Ao que parece Luís Ignácio Lula da Silva é o presidente desta República, a não ser que tenham mudado e Gilmar seja de fato a autoridade suprema, o mandatário maior. Se cabe ao chefe do Poder Executivo decidir pela extradição ou não, cabe ao chefe do Executivo aceitar ou não os argumentos da maioria (naquelas condições, Gilmar votando duas vezes) dos ministros do STF. Se Lula entender diferente o que Gilmar vai fazer?

Dar um habeas corpus a Daniel Dantas, outro a José Roberto Arruda (governador de Brasília e amigo de Gilmar pego com a boca na botija e o dinheiro no bolso), mandar prender Lula, chamar VEJA e dizer que seu gabinete está grampeado?

Arranjar mais empregos em seu instituto financiado com dinheiro público para jornalistas da GLOBO e seus comparsas do STF?

O primeiro-ministro da Itália Sílvio Berlusconi ameaçou “estrangular” o autor das sete temporadas da série THE OCTOPUS, de grande sucesso na tevê italiana e que escreve livros sobre a máfia.

“Se eu encontrar o autor das sete temporadas de THE OCTOPUS e quem escreve sobre a máfia, dando uma imagem ruim da Itália para o mundo, juro que os estrangulo”. A declaração foi feita em reunião do seu partido em Olbia, na Sardenha.

O amigo de Gilmar Mendes manda mimos pela porta dos fundos do gabinete do presidente do STF BERLUSCONI INCORPORATION LTD, está irado com as revelações que o dublê de banqueiro e primeiro-ministro teve participação nos atentados cometidos pela máfia em atentados ocorridos no ano de 1992 e 1993.

As investigações foram reabertas por conta de declarações do ex-mafioso Gaspare Spatuzza, que, entre outras coisas, disse que o intermediário entre a máfia e Berlusconi nos “negócios” e “atentados”, era Marcello Dell'Utri, principal assessor de Berlusconi, cafetão no caso das meninas nas festas palacianas, ex-senador e que começou sua vida como bancário na Sicília, indo depois para o grupo FININVEST, do primeiro-ministro.


Dell'Utri é um dos fundadores do FORZA ITALIA, movimento criado em 1994 e que lançou Berlusconi na política. Está condenado a nove anos de prisão por ligações com a COSA NOSTRA e aguarda decisão de um tribunal superior, já que apelou da sentença.

Antonio de Pietro, líder do principal partido de oposição na Itália quer explicações pormenorizadas dessa confusão toda que envolve o neo- Duce. Sugiro a Berlusconi importar Gilmar Mendes e Cezar Peluso (melhor Peluzzo?), nomeá-los ministros da suprema corte da Itália que tudo se ajeita. Peluso é só mudar para Peluzzo (acima) e já fica sobrenome italiano. Pode ser descendente e assim teria direito a cidadania naquele país. Gilmar é mais simples; a máfia fabrica uns documentos e muda para Gilmare.

De quebra o ministro monta uma filial do seu instituto de estudos de direito em Roma e leva o tal Eraldo, da GLOBO, para montar o esquema de marketing.

Giiuseppe Graviano, todo poderoso da máfia era um interlocutor poderoso também junto a Berlusconi.

Caxangá é um monte de coisas e também um jogo jogado por “escravos de Jó”, que consiste em ir trocando pedras e acertar as posições das mesmas. Quem erra está fora. No jogo tudo bem, com Gilmare as pedras são marcadas. Por outro lado é um tipo de chapéu militar e isso permite um ordinário, marche e viva Il Duce.


“Em volta do fogo todo mundo abrindo o jogo/

com tudo que tem para contar/

casos e desejos coisas dessa vida e da outra/

mas nada de assustar/

quem não é sincero sai da brincadeira correndo, pois pode se queimar...”



O governador de Brasília, José Roberto Arruda, parceiro de Gilmare no governo de FHC, comprou, literalmente, uma entrevista nas páginas amarelas de VEJA para fazer proselitismo de seu trabalho a favor do povo da capital. O fato foi denunciado por uma blogueira e a nota de empenho para pagar a entrevista, em forma de assinaturas de revistas da ABRIL, como fez e faz Serra (o comportamento é padrão das quadrilhas demotucana) cancelada às pressas, claro, o dinheiro saiu por outra rubrica.

Imagino que a glória para Gilmare Mendes seria estar na suprema corte de Honduras. As perspectivas de grandes “negócios” são imensas desde a derrubada por um golpe militar do presidente Manuel Zelaya. Golpe com aval da corte, eleições com aval da corte e agora, no final, quando a cortina ia se fechar, um impasse. Uma turna de ministros acha que houve fraude, outra acha que não e vai rolar um rio de “benesses” pelas muitas portas do fundo.

Dá até para negociar uma filial da ABRIL (VEJA) e uma concessão para a GLOBO. Logo logo arranjam um Luciano Huck para levar um mecânico e “consertar” o país. E no tal de direito comparado Gilmare é insuperável. Vai invocar jurisprudência dos tempos de Trujillo na República Dominicana, Somoza na Nicarágua, Batista em Cuba, Medice no Brasil e Pinochet no Chile, terminando com um grande encontro na Cervejaria Casa Branca, tudo com direito às Berlusconi's girls.

A propósito, uma delas escreveu um livro contando suas noites com o primeiro-ministro e que o dito não cumpriu o acordo. Pagar com um terreno em Bari para que a moça fizesse lá sua casa.

Essas coisas assustam, não têm nada a ver com aquelas histórias de assombrações em roda do fogo e no jogo de Caxangá.


E depois é só bombardear o Irã acusando-o de colocar em risco a humanidade e a paz, ou culpar o MST no Brasil por tudo que há de errado, inclusive a senadora Kátia Abreu, do partido de José Roberto Arruda e especialista em recursos públicos para campanhas eleitorais, particularmente a sua, evidente.

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